Campo minado de mim mesmo, quando pairando nas nuvens eu me abasteço.
Catapultado noite inteira adentro, pela tormenta que foi me colocar prostrado perante ela, que ali, de lá, lançava-me luz. Absurdamente inchada em sua forma alargada, de tão cheia, parecia querer estourar maduríssima no céu.
Nuvens têm formas de nós de quando estamos azuis de imensidões. E nas imensidões nem posso me perceber, tamanho meu tamanho se apequena. E assim, pequeno e pueril, permiti-me.
Sobre um repolhudo cogumelo verde que sob um céu felpudo se põem eu me absinto.
E assim saio, como entrei - sem nada dizer, simplesmente por ter sido abduzido.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
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